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Avó é presa por agenciar estupro contra a neta de 13 anos

Uma idosa, de 71 anos, foi presa na manhã dessa quarta-feira (13) suspeita de aliciar sexualmente a neta, atualmente com 15 anos. Segundo a Polícia Civil (PC), os abusos ocorreram por cerca de dois anos. A mulher forçava a jovem a manter relações sexuais com um senhor de 60 anos, que foi preso no fim do ano passado. O caso foi registrado em Canoas, no Rio Grande do Sul.
Em depoimento, a menina contou que era abusada em uma cama de casal, comprada pelo estuprador, e que a avó dormia no quarto ao lado. Para “pagar” pelos abusos, o homem fazia compras no supermercado, adquiriu alguns móveis e custeou reformas na casa.

Abusos dentro de casa

A menina ainda disse que a avó a fazia tomar comprimidos para que não engravidasse. A jovem descreveu, de forma minuciosa, as vezes que encontrou com o homem. Segundo a vítima, era sempre na casa da avó e com a presença dela. Ao final do estupro, a menina recebia o dinheiro do homem.
De acordo com a PC, a situação da jovem é acompanhada há três anos. O primeiro contato da família com as autoridades foi por conta de uma disputa de guarda entre a avó e um tio.
A menina teve a guarda concedida ao tio mas, após muita intromissão e insistência da avó, o tio desistiu da guarda dois meses depois. Daí, a guarda foi dada a um pai social. Com isso, a avó fez uma denúncia de estupro contra o pai social, mas foi provado que nada ocorreu.
Após isso, a menina passou a morar em um abrigo. No local, a polícia conseguiu apreender bilhetes que eram entregues pela avó a outras pessoas e descobriram encontros clandestinos na escola da menina. Nas mensagens da avó, vinham os dizeres “leia e destrua”, mas mesmo assim a polícia teve acesso aos bilhetes.

Manipuladora

A idosa chantageava a neta de forma constante, comentando sobre o estuprador e que ela tinha um plano para fugir para Santa Catarina. Quando a polícia teve acesso a essas informações, a prisão dos dois foi expedida.
Antes de ser presa, a avó ainda tentou se explicar, fingiu preocupação com a neta. A polícia classificou a idosa como “manipuladora”. Ela dizia ser uma “colaboradora da polícia”, que estava ajudando. Na frente dos policiais, a mulher chamava a menina de “minha netinha” e tentou convencê-los de que não sabia de nada. O tom da conversa só mudou quando foi dada voz de prisão à idosa, que começou a chamar a jovem de “pilantra”.
O caso continua sob investigação pela Polícia Civil. A idosa pode pegar mais de 10 anos de prisão.

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