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Entenda tudo que há por trás do “jornalismo” do site “The Intercept”

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Quem morou nos Estados Unidos, como é meu caso, sabe que a competição em todos os setores é ferrenha, inclusive no jornalismo. Vale qualquer coisa para recrutar clientes, leitores e cliques na internet. Quando morei lá, a frase que mais ouvia era *“Money talks, bullshit walks”* que em tradução livre seria *“O dinheiro manda, besteirol vai pro lixo”*.

Ou seja, a cobrança de resultados é rígida, constante e pesada, e o que interessa são os “numbers”, ou seja, os valores das vendas, o número de leitores, o lucro no final do trimestre etc. É importante entender esse aspecto da cultura americana, porque o The Intercept é um site americano, como vou explicar abaixo.

O site pertence a uma empresa chamada First Look Media. Essa empresa foi fundada e custeada por Pierre Omidyar, fundador do Mega Site de Compra e Venda e-Bay, (o modelo utilizado no Brasil pelo Mercado Livre). Omidyar, além de fundador do e-Bay é um dos maiores acionistas do PayPal, site de transferências financeiras que é altamente rentável.

Ficou Bilionário, e resolveu custear projetos que julgasse merecedores de financiamento. Escolheu entre outros The Intercept, devido à megaexposição recebida com a delação dos documentos secretos da CIA feita por Edward Snowden, que hoje vive na Rússia. Os documentos foram publicados por Glenn Greenwald, na época trabalhando para o jornal britânico The Guardian.

Greenwald é casado com David Miranda, eleito deputado federal em 2018 pelo partido de esquerda radical PSOL. Como o casamento dos dois é ilegal nos EUA, vivem no Brasil, que é mais liberal em matéria de jurisprudência de casamentos de mesmo sexo.


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A empresa proprietária do “The Intercept”, First Look Media, recebeu inicialmente do bilionário Omidyar a quantia de 90 milhões de dólares, dos quais a maior parte foi para o site de Greenwald e Miranda.

Agora entramos no famoso “Money Talks, Bullshit Walks”. Os números divulgados pelo The Intercept para 2015 mostram US$9,1 milhões em despesas versus receita de US$5.050).

Repetindo, 9 milhões em despesas versus 5 mil dólares em receita, cerca de 10% das despesas. Pouco resultado para muito gasto.


Além disso, segundo a Columbia Journalism Review, (https://www.cjr.org/business_of_news/layoffs-the-intercept.php)
em sua edição de maio de 2019, o site não correspondeu às expectativas e às cobranças de resultados do bilionário Omidyar, e seguindo a lei básica do capitalismo, começou a cortar despesas e demitir jornalistas. Vale lembrar que apesar do generoso financiamento recebido, o site continua solicitando doações e contribuições.

Por outro lado, a Empresa-Mãe do Intercept, First Look Media Works, Inc pagou a Greenwald entre e 2014 e 2017 cerca mais de 1,6 milhões de dólares. No primeiro ano do mandato de Donald Trump, Greenwald recebeu 369.847 dólares de salários e publicou uma coluna semanal, e vários posts no Tweeter.

Segundo o site “Washington Babylon”
(https://washingtonbabylon.com/14472-2/)
em 2015 Greenwald recebeu 518.000 dólares (meio milhão de dólares), adotando um estilo de vida de altíssimo padrão, morando em um condomínio de alto nível no Rio de Janeiro.

Em resumo: “The Intercept” está gastando muito, Greenwald e seu marido estão nadando em dinheiro e os resultados têm sido pífios.
Entra em cena a cobrança de resultados.

Uma receita anual de 5 mil dólares não irá justificar durante muito tempo os altíssimos salários recebidos pela direção do site. A pressão por resultados tem sido ferrenha, dura e implacável, como sempre é nos Estados Unidos. O site não se mostrou um competidor à altura de outros com perfis semelhantes.

Precisava urgentemente de uma “Bala de Prata” para aparecer no meio jornalístico brasileiro e internacional. Conseguiu (ou comprou?) então uma “fonte anônima” que se prestou a “garimpar” mensagens entre o juiz Sergio Moro e os Procuradores da Operação Lava-Jato, e sem fazer qualquer checagem, como é exigido pelo bom jornalismo, espalhafatosamente divulgou em toda a Internet trechos truncados das tais mensagens, com omissões, incorreções, trechos apócrifos e fora de contexto. Mas conseguiu o que seus financiadores exigiam – exposição na mídia, nacional e internacional, sem ter de provar nada do que divulgou.

Cabe aqui diferenciar o que é uma “fonte anônima” de uma “fonte oculta”.

A primeira é uma fonte que entrega uma matéria sem se identificar, ou seja, qualquer um pode enviar a um site como The Intercept uma matéria supostamente contendo diálogos entre o Presidente Bolsonaro e o Presidente do Senado contendo trechos eróticos, ou com trechos “revelando” depósitos de milhões no exterior, ou contendo supostas informações sobre infidelidades da esposa de um Ministro do STF.

Sem provar nada, nem se identificar. Esse tipo de informação evidentemente não tem qualquer valor. Já a Fonte Oculta é alguém que se identifica devidamente, obtém documentos e mensagens reais, e entrega esse material a um órgão da imprensa, QUE SABE DE QUEM VEM O MATERIAL, mas mantém sigilo protegendo a fonte, como foi o caso dos arquivos da CIA entregues ao próprios Greenwald quando ainda era um jornalista sério trabalhando para o Guardian.

Repetindo – qualquer pessoa pode inventar, criar, modificar, informações falsas e se esconder sob o “anonimato”. E nenhum jornal ou órgão de mídia irá publicar isso sem antes EXIGIR que a fonte se identifique e sem VERIFICAR A VERACIDADE DA MATÉRIA.

Entra agora um outro personagem, o empresário Fábio Carvalho, especialista em recuperar empresas falidas, que comprou TODO O GRUPO ABRIL, incluindo a revista VEJA, por apenas 100 mil Reais, em 2018. Ou seja, pagou o equivalente a dois carros populares.

Nada mais. Levou as revistas VEJA, EXAME, QUATRO RODAS, PLACAR, CAPRICHO, CLAUDIA, e mais umas três menos conhecidas. Precisava da “Bala de Prata” para tentar levantar a VEJA, cuja circulação perdera mais de 400 mil leitores em 2018.

A “matéria” do The Intercept foi ávidamente comprada e publicada pela VEJA, sem checagem nem verificação. Numa tentativa de “fazer barulho” e aumentar as vendas e a circulação.

Nesse ínterim, Greenwald vem divulgando “a conta gotas” o suposto material que dispõe sobre a Lava Jato, sem, no entanto, haver entregue o dito material a qualquer instituição independente para verificação, nem identificado a fonte.

Entra agora um jornal decadente de esquerda, que há anos vem atacando a Lava-Jato e que vê nesse material sua “Bala de Prata” para aumentar a circulação e fazer barulho na imprensa. A Folha da São Paulo, cujos editores e jornalistas são há anos conhecidos como ligados ao PT e outros partidos de esquerda, viu nessa nebulosa matéria uma oportunidade de fazer barulho e aumentar as vendas, em queda vertiginosa porque o Brasil deixou o esquerdismo para trás definitivamente nas eleições de 2018 e a Lava-Jato prendeu o ídolo máximo do PT, o “homem mais honesto do Brasil”, o ex-presidente Lula.

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Aí temos um triângulo formado por um site corrupto cujos dirigentes estão sob pressão para produzir resultados, ganhando uma grana preta para não fazer nada, uma revista falida tentando se reviver sem grandes resultados, e um jornal de esquerda para o qual qualquer matéria anti Lava-Jato é um ótimo presente. E temos uma “crise” artificial, montada com interesses financeiros pessoais e escusos, e que o resto da imprensa não tem dado grande importância, relegando as supostas “revelações” do The Intercept ao canto das páginas internas. É uma última cartada de Greenwald de manter seu altíssimo salário e divulgar pela Internet mundial o nome de seu desacreditado pasquim.


“Fonte anônima”

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