Lula adota perigosa estratégia de marketing político
O ex-presidente Lula da Silva (PT) teve negado novo pedido de habeas corpus, hoje à tarde, em despacho do ministro Félix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A estratégia dele é não se apresentar à Polícia Federal para cumprimento do mandado de prisão.
É uma opção de marketing político, longe de parecer uma tática de defesa judicial.
Aposta no confronto e na vitimização, mexendo com uma massa fanática incapaz de medir consequências de suas próprias atitudes.
Incrustado na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (SP), onde começou sua vida sindical e política no final dos anos 70, Lula joga seu jogo.
É uma aposta, repito, de marketing político.
Tem riscos enormes, como o de gerar cadáveres.
Pode ser útil à causa político-eleitoral, mas está longe de enriquecer a biografia do ex-presidente, além de representar um desserviço à nação.
É preciso se fazer uma reflexão mais sensata sobre essa posição.
Lula é um líder, um condutor de massas, figura messiânica que construiu uma imagem populista forte. Precisa ter mais bom senso do que seus sequazes.
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