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Mulher baleada no rosto morre na UTI do Tarcísio Maia após parada cardíaca




Renata Ranyelle faleceu na tarde desta sexta-feira; suspeito continua foragido.
Rafael Araújo - 30 de novembro de 2019


A vendedora Renata Ranyelle Maciel de Almeida, de 23 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu na tarde dessa sexta-feira (30), seis dias após ser atingida por um tiro no rosto dentro da loja em que trabalhava no município de São Miguel, durante uma suposta tentativa de roubo.

A informação foi confirmada pela imprensa mossoroense junto à direção do Hospital Regional Tarcísio Maia. Renata sofreu uma parada cardiorrespiratória por volta das 14h30 – não tendo retornado mesmo após as manobras de ressuscitação cardiopulmonar realizadas pela equipe.

O corpo da jovem foi encaminhado ao Instituto Técnico-Científico de Perícia (ITEP) e logo deverá ser liberado para sepultamento.

Renata Ranyelle morava com os pais e tinha dois irmãos e uma filha – que completou nesta sexta-feira (30), um ano de idade.

O caso
Renata Ranyelle Maciel de Almeida foi baleada no último sábado (23) dentro da loja em que trabalha no centro da cidade de São Miguel, na região Oeste do Estado. Baleada no rosto, a vítima foi levada para um hospital local em estado grave. E, em seguida foi encaminhada para o Hospital Regional de Pau dos Ferros. Por falta de estrutura nas duas unidades de saúde, ela foi transferida para o Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró.

Suspeito pelo crime, ex-namorado está foragido

A Polícia Civil está atrás do ex-namorado da vendedora Renata Ranyelle Maciel de Almeida, de 23 anos, baleada no rosto no último sábado (23), em uma loja em São Miguel, durante uma suposta tentativa de roubo. Segundo o delegado Cristiano Zadrozny, responsável pelo caso, o homem, identificado como Paulo Roberto da Silva, é o principal suspeito de atirar contra a vendedora.

Em depoimento à polícia, o ex-companheiro da vítima disse que estava no trabalho no momento do crime. Contudo, a Polícia Civil confrontou informações e constatou que ele havia mentido, pois no momento em que a jovem foi baleada ele não estava no local do trabalho, de acordo com testemunhas.

O delegado revelou ainda que o relacionamento entre Renata e o suspeito havia terminado uma semana antes da data do crime e que o homem não aceitava o término. Embora não tenha feito ameaças à vítima, testemunhas contaram que ele mantinha uma postura ríspida com a jovem mesmo durante a relação.

Em posse do mandado de prisão expedido pela Justiça, policiais civis foram até a casa do suspeito no início da manhã desta quinta-feira (28) para efetuar a prisão. Porém, ele não foi encontrado em casa e vizinhos disseram que ele sequer dormiu na residência na última noite.

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