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Ninguém tem o monopólio da salvação da pátria, diz novo ministro da Justiça

Após sua cerimônia de posse, o novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão, sugeriu que o juiz federal Sergio Moro cometeu crime ao divulgar a gravação entre a presidente Dilma Rousseff e ex-presidente Lula. "Isso me cheira o artigo 10 da lei de interceptações, que qualifica como crime quando se torna público uma gravação que diz respeito a investigações autorizadas dentro do marco legal e constitucional", disse.
Para ele, não cabe ao juiz de primeira instância "sequer aquilatar o valor daquela prova" e muito menos torná-la pública. Aragão diz que o juiz deveria ter fechado os autos e encaminhado ao Supremo Tribunal Federal.
Em seu discurso de posse, Aragão afirmou que não há ninguém neste país com o monopólio da moralidade e da salvação da pátria", dizendo que também as instituições tem sido apropriado por corporações. "Corporações não cultivam alteridade, mas seu umbigo",

Da Folha

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