Acordo de delação da JBS sob risco por omissão grave de informações
O Planalto trabalha com a esperança de que o Supremo Tribunal Federal anulará o acordo de delação de Joesley & cia, da J&F/JBS, acusando-os de esconder, entre seus crimes, a cobrança de ágio de R$0,50 por ação na compra da Swift Foods & Co, financiada pelo BNDES. Os R$ 70 milhões auferidos nessa jogada coincidem com o valor da “conta Lula-Dilma”, aberta por Joesley. O Tribunal de Contas da União descobriu que foram adquiridas 139,4 milhões de ações. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Como omitiu a cobrança de ágio na negociata com o BNDES para ganhar a Swift, Joesley & cia estariam sujeitos a perder os privilégios.
O TCU agora condenou a turma da J&F/JBS a devolver R$ 125 milhões para ressarcir o BNDES do desfalque decorrente da compra da Swift.
Na próxima quarta (19) vence o prazo fixado pelo TCU, em decisão unânime, para que Joesley devolva todo esse dinheiro corrigido.
O TCU condenou o ex-ministro Guido Mantega e Luciano Coutinho, ex-BNDES, a arcar com parte da devolução dos R$ 125 milhões.
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