Ainda com rodovias parcialmente bloqueadas, RN enfrenta desabastecimento de alimentos e combustíveis
Embora o governo federal tenha autorizado o uso das forças armadas para impedir interdições, boa parte das rodovias federais que cruzam o Rio Grande do Norte permanecem com bloqueios parciais. É o que informa a Polícia Rodoviária Federal na manhã deste sábado (26). Este é o sexto dia seguido de protestos contra o aumento do preço do óleo diesel.
Em consequência, o estado já enfrenta problemas de desabastecimento de alimentos, combustíveis e gás de cozinha. Na indústria, produtores de sal e camarão – dois dois principais itens da pasta de exportações – também têm dificuldades para fazer escoar a produção. Na capital, a frota de ônibus foi reduzida para evitar um colapso no sistema de transporte público.
Veja os principais reflexos da paralisação no estado
Combustíveis
Quase metade dos postos de combustíveis de Natal já enfrenta problemas com desabastecimento. Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Rio Grande do Norte, pelo menos 40% acusam a falta de pelo menos um tipo de combustível, seja etanol, gasolina ou mesmo óleo diesel.
Alimentos
De acordo com a direção da Central de Abastecimento do Estado (Ceasa), ainda não é possível estimar prejuízos, mas já há falta de vários tipos de alimentos. Produtos como tomate, pimentão, laranja e repolho não têm mais, e outros produtos tiveram disparada nos preços.
Transporte público
Enquanto durar a greve, a frota de ônibus em Natal e região metropolitana foi reduzida para 70% desde a sexta (25) para se evitar um colapso no sistema. Durante o final de semana, no entanto, a frota nas ruas é ainda menor: 50%.
Gás de cozinha
Pelo menos 80% das revendedoras potiguares de gás liquefeito de petróleo, mais conhecido como gás de cozinha, não terão o produto disponível para venda a partir deste sábado (26), segundo o Singás. Pelo menos 200 revendedores, que representam 25% das 800 unidades no Rio Grande do Norte, já estão com os botijões vazios. Ler mais…
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