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Apreensão mira Lula e Dilma, mas planilhas da Odebrecht não os citam

A Operação Lava Jato encontrou documentos na residência do presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Barbosa Silva Junior, no Rio de Janeiro, com uma extensa relação de políticos associada a pagamentos da empreiteira. Não há nenhum indicativo que os repasses tenham sido irregulares, sem declaração à Receita, em doações oficiais, ou provenientes de caixa 2.
Entretanto, a busca foi uma das ações da 23ª fase da Lava Jato, a Acarajé, que prendeu o casal de marqueteiros de campanhas petistas, João Santana e Monica Moura. Ambos atuaram nas campanhas de Lula em 2006 e de Dilma em 2010 e 2014. E, independentemente se legais ou ilegais, não há nenhuma menção aos dois petistas na planilha apreendida da Odebrecht.
Por outro lado, há citações a políticos do PT, como o senador Lindbergh Farias (PT-RJ); do PMDB, como o presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o governador do Rio Luiz Fernando Pezão; do PSDB, com a menção direta a José Serra (PSDB-SP) e nominalmente Aécio Neves (PSDB-MG). Além do nome direto do senador e candidato derrotado à campanha presidencial de 2014, referências como "Candidato Neves/MG" também são encontradas.

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