“Aprendemos na dor”, afirma mulher de Henrique, um ano após ele sair da prisão
Preso preventivamente em 6 junho de 2017, Henrique deixou a Academia de Polícia Militar do RN – onde estava encarcerado – no dia 4 de maio de 2018, exatamente há um ano
A jornalista Laurita Arruda, mulher do ex-ministro Henrique Eduardo Alves, compartilhou neste sábado, 4, um vídeo nas redes sociais que mostra o momento em que o político voltou para casa após ser libertado da prisão, exatamente um ano atrás. Na legenda, ela comemorou a liberdade do marido e disse que a situação lhe serviu de “aprendizado”.
“Há um ano @henriqueeduardoalves voltava pra casa. Depois de quase um ano fora, numa ‘prisão preventiva’ quase sem fim. Nesse tempo, muito aprendizado. Fé em Deus como único caminho. Exercício diário de resiliência. Agradecer a Deus a paz e força que Ele nos deu desde a primeira hora, quando nos blindou de desespero e revolta. Soubemos sempre que o deserto tinha um propósito maior, por isso aqui estamos. Inteiros, vivos e unidos no amor de Deus”, escreveu Laurita.
Em sua conta no Instagram, a jornalista continuou com os agradecimentos. “Na gratidão de nos sentirmos melhores hoje. E na certeza que tudo tem o tempo certo, o tempo Dele! Os valores verdadeiros ficam, aprendemos na dor o que realmente conta”, desabafou.
Ao final da mensagem, Laurita disse que pretende voltar a falar sobre o assunto. “Espero, um dia, poder escrever mais e melhor sobre tudo isso. Obrigada a todos que nos fortaleceram nesta caminhada. A boa luta… sempre continua”, encerrou.
Preso preventivamente em 6 junho de 2017, Henrique deixou a Academia de Polícia Militar do Rio Grande do Norte – onde estava encarcerado – no dia 4 de maio de 2018, exatamente há um ano. Ele foi liberado graças a um habeas corpus expedido pelo desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que derrubou um mandado de prisão da Justiça Federal de Brasília no âmbito da Operação Sépsis.
Após sair da prisão em maio do ano passado, Henrique ainda cumpriu dois meses de prisão domiciliar, em função de outro mandado – este expedido pelo juiz Eduardo Guimarães, da 14ª Vara da Justiça Federal em Natal, no âmbito da Operação Manus. O próprio magistrado, contudo, concedeu liberdade total ao ex-ministro no dia 13 de julho ao acatar pedido da defesa.
As operações Sépsis e Manus ainda estão com investigações em andamento. Não há sentença proferida em nenhum dos dois processos. O primeiro apura supostas irregularidades na Caixa Econômica Federal, enquanto que o segundo investiga supostos desvios de recursos públicos durante a construção da Arena das Dunas.
Nenhum comentário
Postar um comentário