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AINDA SOBRE A POLÊMICA DO LUXUOSO CASAMENTO DA FILHA DO GOVERNADOR!


Repercutiu nas redes sociais a badalada festa de casamento da filha do governador Robinson Faria.

Noticiou-se na imprensa que a festa fora organizada por três buffês e que os padrinhos dos noivos seriam agraciados com perfumes Cristian Dior. Que a cantora Paula Fernandes teria vindo ao casamento para receber um cachê de duzentos e cinquenta mil reais.

Os convidados da festa foram as autoridades e personalidades do alto escalão dos três poderes do Estado, além de ricos empresários, acostumados a aparecer nas colunas sociais.

Sua Excelência não gostou nenhum pouco do que foi comentado nas redes, especialmente pelo blogueiro de Mossoró, Bruno Barreto, chegando a emitir nota para o jornalista.

Que um pai possa comemorar o casamento de sua filha é normal. Que esse pai seja o governador do estado e tenha direito a festejar as bodas de sua filha também é normal.

O problema, nesse caso, é que o pai é governador de um estado que está em sua pior crise econômica. Com reiterados atrasos de pagamento do funcionalismo público, deixando milhares de famílias em desespero total, com dívidas se avolumando e sem perspectivas.
Que esse pai, na qualidade de governador, em meio a essa terrível crise, deu o conselho para os servidores efetuarem empréstimos, pois o décimo terceiro salário não teria previsão de aparecer em suas contas ou em seus contracheques.

E o pior da crise são as notícias frequentes na mídia de hospitais infantis e de adultos fechados; pacientes morrendo nas macas nos corredores e o índice de violência em movimento sempre crescente, de forma assustadora. A população vulnerável aos bandidos.

Então, de se concluir, que Sua Excelência escolheu o momento errado para celebrar as bodas da sua filha, em grande estilo, enquanto o Estado vem afundando na patente incompetência de gerenciamento da coisa pública.

Sua Excelência, nesse caso, ao ser o protagonista de uma festa luxuosa para uma herdeira de sua prole, parece ter perdido o bom senso, e agiu como a nobreza da Idade Média, um período em que a população, do lado de fora dos palácios, população essa chamada de "plebe" ou "plebeus", que passava fome, enquanto a nobreza se refestelava com muita comida e bebida.
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Nesse período, ficou famosa a frase de uma rainha, alegre com o vinho que estava tomando, e alguém, na festa avisara: "Senhora, o povo tem fome, o povo não tem pão!". A rainha respondeu, de forma sarcástica: "Se não tem pão, que comam brioches!"

No Rio Grande do Norte, enquanto a elite convidada por Sua Excelência festejava a felicidade da filha do governador, a população está condenada a amargar um Natal sem o décimo terceiro, sem segurança e sem saúde, com hospitais lotados, em total colapso.

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