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Quanto custa uma vida? NO RN VIDAS VEM SENDO CEIFADAS POR INOPERÂNCIA DE UMA GESTÃO FALIDA! FICA A DICA


Na tarde de ontem (15) aconteceu em Natal mais um fato lastimável para todo Rio Grande do Norte, algo que tem se tornado corriqueiro no cotidiano do povo Potiguar. Bandidos tomaram de assalto o carro do ex-prefeito de Lajes/RN Benes Leocádio onde estava o seu filho de 16 anos e a esposa do ex-prefeito. Levaram o garoto como refém, a polícia foi acionada e em perseguição aos bandidos, numa troca de tiros o jovem garoto foi alvejado e infelizmente veio a óbito.

Os bandidos que também eram menores de idade tomaram o veículo no Bairro de Tirol em Natal e saíram realizando assaltos com a vítima dentro do carro pelos bairros da capital. Quando a polícia recebeu a denuncia, saiu em perseguição ao carro onde estava a vítima e os bandidos, perseguição que culminou no trágico acontecimento.
O assaltante que também foi morto na ocorrência que vitimou o filho do ex-prefeito de Lajes era um dos cinco indiciados na morte da Policial Militar Catarinense Caroline Pletsch que aconteceu em 26 de março deste ano também na zona norte de Natal. O mesmo estava respondendo o processo em LIBERDADE por ser simplesmente MENOR de idade.

Veja o que diz no estatuto da criança e do adolescente - ECA:


1) Os jovens menores de 18 anos são considerados “penalmente inimputáveis”, ou seja, "não podem responder criminalmente por seus atos infracionais".

2) Quando cometem atos infracionais, os jovens são encaminhados à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, caso haja uma na localidade, e "não às delegacias de polícia".

3) Os pais são comunicados e, dependendo da gravidade do ato, o adolescente é liberado ou encaminhado a uma unidade de internação. O jovem pode ficar até 45 dias em internação provisória.

4) Geralmente, são internados jovens que cometem atos como homicídio, tráfico de drogas ou são reincidentes em crimes violentos. Atos menos graves podem ser convertidos em advertência, reparação de danos e prestação de serviços à comunidade.

5) Em até 45 dias, o adolescente é julgado em uma vara da Infância e Juventude. Comprovada a autoria do ato, o jovem sofre medidas socioeducativas (privação da liberdade, semiliberdade ou liberdade assistida).


Infelizmente não podemos isentar a culpabilidade dos militares que estiveram frente a esta operação. Mostraram um despreparo na ação, porém sabemos que a nossa segurança publica respira por aparelhos, onde estes bravos guerreiros vivem uma guerra cotidiana com o crime no nosso Estado. São policiais que enfrentam atrasos de salários, falta de investimentos na área de segurança, o desgoverno do gestor atual e acima de tudo, leis que permitem que criminosos condenados ou indiciados sejam soltos e voltem a cometer delitos como este.

A realidade do país é a IMPUNIDADE, onde punir quem comete um crime é uma atitude que fere os princípios dos "direitos humanos", onde bandido é vítima da sociedade e a sociedade é a responsável pela opressão e as desigualdades causadas existidas no país. Onde a autoridade policial é obrigada a trabalhar sem recursos, com salários atrasados, sem equipamentos que protejam suas próprias vidas, apenas pelo amor a profissão.
Até quando iremos conviver com essa infeliz realidade?



Leitura Potiguar

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