Últimas notícias

Eduardo Bolsonaro revela que o Aliança tá fora do cenário 2020



“Não é alguém da minha confiança. De maneira nenhuma eu apoiaria ela para uma reeleição e, certamente, ela vai dizer que não quer o meu apoio”, afirma deputado federal

Presente em Salvador para a sessão em homenagem aos ex-combatentes brasileiros da 2ª Guerra Mundial, nesta sexta-feira (7), na Câmara de Vereadores, o deputado federal Eduardo Bolsonaro revelou, em entrevista exclusiva ao EJR, que o partido Aliança pelo Brasil não está apto a participar da eleição de 2022.

Segundo o parlamentar, a medida é necessária para que não ocorra o mesmo “erro” na formação do PSL em 2018, quando “entrou gente boa e também entrou gente ruim”.

“Então, a gente não quer que esse erro se repita. Se nós corrermos para formar o Aliança, neste momento, a gente vai ter menos de um mês para ter os nossos quadros para 2020, candidatos a vereador e candidatos a prefeitos. Então, eu acho que o mais saudável é a gente não criar o partido antes de março, e deixar que ele seja criado depois de março, para que aí a gente consiga realmente ver quem é quem e fazer um processo seletivo de melhor qualidade”, afirmou o congressista.

Quem esperava a nova sigla para disputar o pleito de outubro, Eduardo recomenda que a pessoa “não vá para o PT, PCdoB, PSOL ou PDT. Primeiro ponto, né, não vá para esses partidos de esquerda, porque não têm nada a ver com a gente. No mais, joga aberto. Se tiver que se filiar a um partido agora, conversa e diz: ‘olha, eu gosto muito do trabalho do presidente Bolsonaro e gostaria que, quando o Aliança for feito, a gente tenha um diálogo para migrar para o Aliança’”. 

Filho do presidente da República, Jair Bolsonaro, ele elegeu como principais representantes do capitão reformado na Bahia os vereadores da capital Alexandre Aleluia e Cezar Leite e o ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo de Carvalho. “Certamente, são as três pessoas mais notórias da Bahia que eu, Eduardo, vejo nesse movimento conservador”, declarou.

Sobre a relação com a presidente estadual do PSL, a deputada federal Dayane Pimentel, Eduardo Bolsonaro não poupou críticas à ex-aliada.

"Não foi a Dayane Pimentel que foi cabo-eleitoral. O presidente é que foi cabo-eleitoral da Dayane Pimentel. Ela demonstrou muita inexperiência política, né? Na política, eu falo até o seguinte: você não faz política com o fígado, você faz com a cabeça. [...] Da minha parte, eu não tenho nada a ver com ela, mas não é alguém da minha confiança. De maneira nenhuma eu apoiaria ela para uma reeleição e, certamente, ela vai dizer que não quer o meu apoio. Cada um que siga o seu caminho e o povo é quem vai decidir", disparou.

2 comentários

rmprojetos disse...

Excelente explanação Deputado Edu!

Unknown disse...

No texto abaixo há talvez um equívoco, ou não !
Se foi a declaração do Eduardo desconsiderar.
Veja :
Vereadores, o deputado federal Eduardo Bolsonaro revelou, em entrevista exclusiva ao EJR, que o partido Aliança pelo Brasil não está apto a participar da e((2022.))

O correto seria participar das eleições de 2020.