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Clima de guerra em Curitiba no confronto entre servidores públicos e PM


A votação em segundo turno do projeto de lei que promove mudanças no custeio do Regime Próprio da Previdência Social dos servidores estaduais – a ParanaPrevidência – começou tumultuada nesta quarta-feira (29) na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).
Desde o início da sessão dentro do Plenário, que começou por volta das 15h, há confronto entre a Polícia Militar (PM) e os professores, que são contra a votação do projeto.
A categoria está em greve desde sábado (25) e milhares de alunos estão sem aula. Pelo menos 50 pessoas estão feridas, segundo a Guarda Municipal.
Às 16h, milhares de manifestantes tentavam ultrapassar a barreira humana feita pelos policiais para poder acompanhar a sessão. A polícia usou bombas de efeito moral e spray de pimenta e gás lacrimogêneo, de acordo com os manifestantes.
A aprovação das mudanças, em primeiro turno, ocorreu em uma sessão na tarde de terça-feira com 31 votos favoráveis e 20 contrários. O projeto de lei muda a fonte de pagamento de mais de 30 mil beneficiários para o Fundo Previdenciário.
Com isso, o governo deixa de pagar sozinho essas aposentadorias e a divide a conta com os próprios servidores, já que o fundo é composto por recursos do Executivo e do funcionalismo.
A medida cria uma economia de R$ 125 milhões mensais ao governo.
Servidores são contra a medida. Eles alegam que a mudança comprometeria a saúde financeira da ParanaPrevidência, ou seja, faria que com o tempo a instituição tivesse mais a pagar do que a receber.
Os professores alegam que a mudança comprometeria a saúde financeira da ParanaPrevidência, ou seja, faria que com o tempo a instituição tivesse mais a pagar do que a receber.

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