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Walfredo enfrenta maior superlotação desde crise de 2012

A superlotação permanente do Hospital Estadual Monsenhor Walfredo Gurgel (HWG) – maior do Rio Grande do Norte, tomou novos contornos após o feriado da independência: na tarde de ontem (8), 96 pacientes estavam em macas no hospital. Destes, 54 estão no corredor e outros 42 em macas em outros locais. A diretora geral do HWG, Maria de Fátima Pereira, reconhece os problemas e os atribui à elevada quantidade de pacientes para a demanda suportada pelo hospital. “Essa é uma das piores situações desde 2012, quando assumi a diretoria”, disse. Durante o feriado, o Walfredo Gurgel recebeu 197 pacientes para internação, segundo a diretora. “Todo feriado, seja na segunda-feira ou na sexta, o hospital fica nessa situação, infelizmente. O Walfredo tem 284 leitos no total, e todos que estiverem internados em maca no pronto-socorro está inadequado. Eles deveriam estar em uma cama, de forma decente e organizada, digna e não em macas”, lamentou.
A reportagem da
TRIBUNA DO NORTE percorreu os corredores do Pronto Socorro Clóvis Sarinho, parte do Walfredo Gurgel. Durante a visita, foi constatada a superlotação. Do lado esquerdo e direito da maioria dos corredores, a cena é a mesma: pacientes em cima de macas disputam um lugar nos estreitos no corredores. No espaço que sobra entre as macas, a equipe médica se estreita junto aos familiares para assistir aos pacientes, muitos com fratutas expostas. Lugares inusitados também recebem pacientes: a maior parte do hall de um dos elevadores e salas improvisadas eram ocupadas por pessoas.
Ontem a tarde, 54 pessoas estavam acomodadas em macas nos corredores do Walfredo Gurgel

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