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O CULTO A LULA E SUAS RAÍZES NO NAZIFASCISMO E STALINISMO

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O raciocínio interno intrínseco a regimes de esquerda e a partidos que buscam implantar esses regimes a curto ou longo prazo diferem totalmente de outros tipos regimes totalitários.

Na turbulência política que levaria a Europa à 2a Guerra Mundial democracias eram exceção. Pipocavam ditaduras de esquerda e direita. Porém, enquanto em regimes de direita ou de ideologia indefinida a repressão servia como mero meio de controle, em regimes originados na esquerda, como fascismo, nazismo e stalinismo, buscava-se transformar os fundamentos da sociedade. 

Eram movimentos políticos impulsionados por objetivo utópico e precisavam formar um "novo homem". Por isso todas as três ideologias faziam uma reivindicação total do indivíduo, não só seu corpo, mas sua alma. Os processos variavam, mas buscavam uma mobilização continua de pessoas por meio de ideologia política exclusiva, de modo a deixá -las e torná -las verdadeiramente fiéis. Tanto que era esperado que viessem antagonizar entre si, visto que eram totalitárias. Segumdo Lan Kershan, essas três ideologias eram revolucionárias e dinâmicas num sentido de que o totalitarismo "convencional" não era.

Nessa busca da reivindicação total do indivíduo chama atenção o uso sistemático e estratégico da MENTIRA e a criação de mitos.

Vejamos Stalin: teve papel na Revolução Russa bastante raso, porém seu papel foi enaltecido através de falsificação histórica a ponto de rivalizar com Lênin. Nunca foi um teórico do comunismo, era medíocre, mas em alguns momentos a tiragem de seus livros (que ninguém sabe quem escreveu) foi maior que os de Marx e Engels, e até de Lênin. A quantidade de estátuas e bustos de Stálin em Moscou já foi o dobro das de Lênin. Era um culto a personalidade baseado na total artificialidade. Mas funcionava.

Nessa época Stalin mantinha o Estado funcionando com base no medo e na paranóia. Àquela altura qualquer espírito público e coletivo tinha morrido. Era sobrevivência, política e literalmente falando. Isso acontecia em todas as esferas sociais conforme os relatos da vida privada soviética de Orlando Figes. Ao contrário do que sonha o socialista de IPhone o comunismo mata a solidariedade. Em vez de sociedade solidária o que há é vizinho vigiando vizinho, filhos vigiando pais, colegas de trabalho vigiando e delatando-se entre si. Muitas vezes falsamente. Então a saída para sobreviver é a mentira: líder de mentira, pessoas de mentira, comportamentos de mentira, um país de mentira.


Conta-se que em 1935, num Congresso do partido em Moscou, Stalin, que fazia raras aparições públicas, foi recebido pelos delegados do partido com aplausos frenéticos que duraram 15 minutos. Quando terminou, após um silêncio uma mulher gritou "Glória a Stalin", e a ovação recomeçou. Encenação coletiva espontânea.

Quem assistiu Chernobyl viu como é na prática. O subalterno mente para o superior, que mente para o que está acima dele, que mente para o secretário de governo, que mente para o comitê, que mente para toda a sociedade. É todos fingindo que acreditam. Uma sociedade baseada na mentira. O resultado são catástrofes de verdade, nucleares, sociais ou humanas.

Semelhanças com o culto a Lula não é mera coincidência. Os líderes do PT não querem Lula livre. Lula livre é o melhor cabo eleitoral que a direita pode querer. Eles querem prolongar a mentira, o culto ao líder, e fundar um novo mito em cima disso. E assim, baseado, na mentira esses líderes da esquerda esperam sobreviver. Mentem para si, mentem para Lula, mentem para os delegados do partido, que mentem para os filiados, que mentem para a militância espontânea (espalhada nas escolas, repartições, teatros, redações...) que mente para a sociedade.

Porém, não conseguem mais mentir para todos a todo o tempo. Fora das paredes dos comitês partidários e DCEs, após aqueles breves segundos de silêncio, quando alguém grita "Glória a Lula", recebe estrondosa gargalhada.

Um comentário

geoliveira disse...

Muito bom o texto.

"Segumdo" No entanto, a letra "M" só é usada antes de P e B.