Num cenário político desfavorável, PT do RN começa a se mobilizar para as eleições de 2020

O PT, Partido dos Trabalhadores, no estado do RN, almeja mais protagonismo nas eleições de 2020, mas o cenário político não é mais o mesmo. O fraco desempenho do governo estadual está a influenciar iminente rejeição da sigla, e do governo! Quem diria!

Segundo informações extraoficiais do Diretório Estadual do PT - RN, as pesquisas de opinião pública visando as eleições municipais de 2020 já foram iniciadas, uma vez que, a governadora Fátima Bezerra pretende lançar candidatos na chapa majoritária em todos ou quase todos os municípios do estado.

Várias sondagens serão feitas até encontrar nomes que possam melhor representar o partido. Inicialmente se pretende avaliar os políticos tradicionais nas disputas municipais e se esses não corresponderem às expectativas, novos nomes serão testados. A pretensão é excluir também, nas pesquisas subsequentes, aqueles que, independentemente de partidos, apresentarem pouca densidade eleitoral nas primeiras averiguações.

A região do Potengi partiu na frente e os trabalhos do PT, visando a avaliação dos seus pretendentes e possíveis candidatos a uma vaga no  próximo pleito, já estão em andamento. Em municípios como o de São Tomé, cujo vice prefeito é do PT, já será feita uma segunda avaliação, considerando o fraco desempenho dos nomes de interesse do partido da governadora, constatado na primeira rodada de investigação.

Outros diretórios municipais do Potengi também já se mobilizam em busca de seus melhores nomes para o pleito de 2020. Em São Paulo do Potengi, maior município regional, não se sabe se o atual prefeito apoia ou não o candidato da governadora. Essa definição é fundamental na escolha do próximo chefe do executivo.

Em Lagoa de Velhos é visível a tendência da atual administração permanecer por mais quatro anos. Nos demais municípios pouca coisa também mudou em relação aos aliados de Fátima Bezerra, e quando mudou, a exemplo de São Tomé, foi para pior. Os  petistas estão sentindo na própria pele que ser governo é outra coisa, dinheiro para pesquisa, não falta, mas conseguir fortalecer seus aliados... eis a questão!