Primeira-ministra do Reino Unido é uma cristã comprometida
Após o referendo de junho, quando o Reino Unido decidiu sair da União Europeia, o resultado inviabilizou a permanência de David Cameron como primeiro-ministro. Ele anunciou que sairia e, para seu lugar, foi escolhida Theresa May.
Depois de muito tempo a Inglaterra volta a ter um líder de expressão que não tem medo de falar sobre suas convicções cristãs. Em especial após a eleição do primeiro prefeito muçulmano de Londres este ano, o trabalhista Sadiq Khan, que admite a influência da religião em sua vida.
Theresa é filha do reverendo anglicano Hubert Brasier. “Tenho memórias de um pai que não podia estar presente sempre que eu queria, mas ele estava próximo na maior parte do tempo, situações em que muitos pais não estariam normalmente”, lembra.
À imprensa, ela explica que a decisão de seguir os preceitos bíblicos é algo importante em sua vida. “A fé é uma parte de mim. Uma parte de quem eu sou e de como decido as coisas”, explicou em entrevista para a BBC.
May já se declarou contra o aborto, tendo lutado no Parlamento pela diminuição do número de semanas aceitável para a interrupção da gravidez. Até 2012, gestantes com até 24 semanas poderiam realizar o procedimento. Ela foi uma das parlamentares que defendeu a redução para 20 semanas, com o objetivo de salvar bebês prematuros. Ela também já se declarou contrária à eutanásia e a favor de Israel.
Os recentes comentários de May sobre reformas sociais e reduzir a desigualdade indicam que ela pode pender mais para um estilo “cristão-democrata alemão”, gerando comparações com Angela Merkel, que também é filha de um pastor.
Theresa May é membro da Saint Andrew, uma Igreja anglicana. O reverendo Jamie Taylor, líder da congregação, e amigo de May afirma que ela é “membro muito ativo” da igreja histórica e uma “trabalhadora incansável”.
Ele explicou que eles oram semanalmente pela Rainha e pelas autoridades sob ela. “Esta oração terá um pouco mais significado para nós na Saint Andrew nos próximos anos”, comemorou. Com informações de Gospel Herald e BBC
Nenhum comentário
Postar um comentário