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DESIGUALDADE? Edital da PM do RN, tem apenas 6% de vagas para mulheres!

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Mil vagas foram ofertadas para homens, e 62 para mulheres. “Por que não mil vagas para as mulheres, concorrendo por igual?”.
A Policial Militar, Sargento Mary Regina, ex-vereadora de Natal, RN, abriu o debate nesta semana, colocando mais polêmica sobre o concurso público da Polícia Militar do Rio Grande do Norte.
Defensora dos direitos femininos, a Sargento criticou a forma como foi feita a divisão de vagas no edital para os futuros policiais militares potiguares, contemplando o maior número possível de homens e reduzindo as oportunidades para mulheres.
Primeiro, Regina disse que a segurança pública é um problema sério no Estado e que o concurso da PM virou uma dor de cabeça para os candidatos.
“Nós sabemos da problemática que foi o concurso da Polícia Militar: vai ter concurso ou não vai ter concurso? Várias pessoas se preparando, investindo nisso, fazendo cursinhos. Cancela, volta de novo (o concurso). E, finalmente, nessa burocracia toda, resolve acontecer”.
Para Mary Regina, o debate sobre a discussão de gênero e igualdade de sexos não foi contemplada no edital.
“Você ter um Estado como o Rio Grande do Norte, onde a maioria da sua população é de mulheres, e você vê um concurso da Polícia Militar, onde são reservadas apenas 62 vagas, que equivale a 6%, apenas isso para mulheres, é realmente um absurdo”, declarou.
Regina disse que a participação das mulheres e efetivação delas na PM, é importante para humanização da instituição.
“Queremos colocar nossa indignação. Somos contrários a isso. Acredito muito no trabalho da policial feminina, como policial feminina que sou. E existe uma grande importância no trabalho das mulheres para a sociedade e até para humanizar a instituição”, disse.
A Sargento lembrou ainda que os policiais trabalham com efetivo reduzido, os militares estão desestimulados e “aguardando há 13 anos para que abrisse um concurso”. E questionou: “e por que não mil vagas para as mulheres, concorrendo por igual?”.
Mary Regina também publicou um video na sua rede social, sobre ausência de oportunidade para mulheres no concurso. E disse que existem outras falhas observadas por ela no edital, que podem excluir a sociedade de fazer parte da Polícia Militar, e que devem ser questionadas pelas autoridades.

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