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ROBINSON FARIA LUTA POR VOTOS DE EVANGÉLICOS E JÁ É FREQUENTADOR ASSÍDUO DA IGREJA DE VALDOMIRO!



Culto evangélico realizado na Escola de Governo pelo bispo da igreja Mundial, segundo informações o governador teria se convertido a fé.

O governador Robinson Faria (PSD) e o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT) avançaram nos últimos dias sobre o segmento evangélico do Rio Grande do Norte e montaram uma estratégia tão  inusitada que lembra a máxima do velho guerreiro Chacrinha, aquele que não veio para explicar, mas para confundir.
Com os principais representantes da igreja no Estado preocupados com as eleições proporcionais para deputado estadual e federal, e com a aliança costurada sem a consulta ou o aval da comunidade evangélica, Faria e Alves correm o risco de ficar sem o dízimo eleitoral, no caso, o voto.
Nas chapas formadas até o momento, Antônio Jácome é senador de Carlos Eduardo, mas vai apoiar  uma deputada federal (Carla Dickson) e um deputado estadual (Jacó Jácome) da chapa de Robinson. Já Carla Dickson, deputada na chapa de Robinson, disse há uma semana que Carlos Eduardo seria o “futuro governador do Estado” e declarou apoio ao senador do ex-prefeito de Natal (Antônio Jácome).
Carlos Eduardo Alves (PDT) e Robinson Faria (PSD) aparecem em segundo e terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, atrás da senadora Fátima Bezerra (PT), que lidera a corrida com mais de 10 pontos percentuais sobre os demais concorrentes.
A Assembleia de Deus é a maior denominação cristã do Rio Grande do Norte com 220 mil fieis e aproximadamente 1.600 templos espalhados pelo Estado. Só em Natal são 263 igrejas. A estimativa de estudiosos sobre religião no RN apontam mais de 100 denominações em todo o RN
O número de fiéis da Assembleia de Deus e potenciais eleitores corresponde a mais de 40% das 487.948 pessoas que se identificaram como evangélicas no último censo do IBGE, em 2010, o que na época, oito anos atrás, já representava 15,4% da população potiguar.
No Rio Grande do Norte, a Assembleia de Deus tem como política não apoiar oficialmente candidatos a cargos eletivos. É diferente da denominação de Pernambuco, por exemplo, cuja cúpula orienta apoio a um candidato após votação entre os fieis.

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