Após denúncias do JN, Flavio Bolsonaro dá nova entrevista à Record!
Dois dias depois de dar entrevista ao "Jornal da Record" sobre as investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro a respeito de movimentações financeiras suspeitas, o senador eleito Flavio Bolsonaro (PSL-RJ) recorreu à mesma emissora para dar novas explicações.
A entrevista, ao repórter Lúcio Sturm, vai ao ar no "Domingo Espetacular". Bolsonaro também gravou entrevista com Boris Casoy, da RedeTV!, programada para ir ao ar também neste domingo.
Na entrevista ao "Domingo Espetacular", ele disse que os depósitos de R$ 2 mil feitos em sua conta se referem a dinheiro dele mesmo, fruto da venda de um apartamento que foi feita, parcialmente, em espécie. Este mesmo apartamento também é citado como explicação do pagamento de R$ 1.016.839 de um título bancário da Caixa Econômica Federal. O valor, diz, refere-se à quitação da compra deste imóvel em um momento anterior.
Na sexta-feira (18), a entrevista de Flavio Bolsonaro envelheceu antes mesmo de ser exibida. Uma hora antes de ir ao ar, o "Jornal Nacional", da Globo, revelou que um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) aponta que entre junho e julho de 2017 o então deputado estadual recebeu 48 depósitos em espécie na sua conta. Os depósitos foram feitos numa caixa de automático da agência bancária que fica dentro da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), e sempre no mesmo valor: R$ 2 mil.
Ao "Domingo Espetacular", Bolsonaro disse : "Por que aparece dessa forma? Porque esse dinheiro, que é um dinheiro meu, era depositado na minha própria conta". A explicação para o valor de R$ 2 mil é que se trata de um limite estabelecido para o banco para depósitos no caixa eletrônico.
Como a entrevista para o "Jornal da Record" havia sido gravada previamente, este tema não foi abordado. Na conversa, Bolsonaro explicou por que pediu ao STF para analisar o caso. "Eu sou contra o foro (privilegiado), mas não é uma escolha minha. O foro é por prerrogativa de função", disse o senador eleito.
Neste domingo, o jornal "O Globo" informou que o valor total das movimentações financeiras atípicas identificadas pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividade Financeiras) em uma das contas do ex-assessor do senador eleito pelo Rio de Janeiro Flávio Bolsonaro (PSL), Fabrício Queiroz, pode chegar a R$ 7 milhões em três anos.
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