Iminente queda da ditadura na Venezuela é celebrada por líderes evangélicos no Brasil
A crise na Venezuela chegou a um ponto que se desenha insustentável para Nicolás Maduro, com protestos de milhares de cidadãos nas ruas, exigindo que ele deixe o cargo. Em meio a tudo isso, o presidente da Assembleia Nacional Venezuela, Juan Guaidó, declarou-se presidente interino do país por não reconhecer a reeleição do sucessor de Hugo Chavez, e recebeu apoio de líderes internacionais.
Para enfrentar o regime de Maduro, Guaidó valeu-se do artigo 233 da Constituição que assegura poderem existir “falhas absolutas do presidente da República”. Enquanto isso, o poder legislativo do país, a Assembleia Nacional, vê “abandono de cargo” no mandato de Maduro por acreditar que o presidente não cumpriu deveres constitucionais desde 2017.
O apoio mais significativo em termos mundiais a Guaidó veio do presidente Donald Trump, quase que instantaneamente após o parlamentar se declarar o presidente interino. Em Davos, Bolsonaro também manifestou apoio ao movimento que pode encerrar a ditadura de Maduro.
“O senhor Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional venezuelana, assumiu hoje, 23/01, as funções de presidente encarregado da Venezuela, de acordo com a Constituição daquele país, tal como avalizado pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ). O Brasil reconhece o senhor Juan Guaidó como presidente encarregado da Venezuela. O Brasil apoiará política e economicamente o processo de transição para que a democracia e a paz social voltem à Venezuela”, diz a nota emitida pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
Pastores
Nas redes sociais, diversas lideranças evangélicas manifestaram apoio ao movimento político que pode encerrar o chavismo na Venezuela, que já foi um dos mais próperos da América do Sul e hoje enfrenta inflação em níveis surreais.
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