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Banco Central bloqueia R$ 2 milhões de investigados na 'Carne Fraca'

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Foram bloqueados pouco mais de R$ 2 milhões das contas de 46 pessoas investigadas na Operação Carne Fraca, que apura irregularidades na fiscalização e comercialização de carnes. O valor foi informado pelo Banco Central neste sábado (18) à Justiça Federal, que havia determinado o bloqueio de até R$ 1 bilhão de cada uma das contas.

Não significa necessariamente que cada um dos investigados tenha R$ 1 bilhão. Este é um teto estipulado pela Justiça.

Segundo a Polícia Federal, fiscais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) recebiam propina para liberar licenças sem realizar a fiscalização adequada nos frigoríficos. A investigação indica que eram usados produtos químicos para maquiar carne vencida, e água era injetada nos produtos para aumentar o peso.

As carnes irregulares eram vendidas no Brasil e no exterior. Há também casos de papelão em lotes de frango e carne de cabeça de porco em linguiças.

Ao todo, 22 empresas são investigadas na operação, das gigantes JBS e BRF – que controlam marcas como Seara, Perdigão e Friboi – a frigoríficos menores como Master Carnes, Souza Ramos e Peccin.

As autoridades não detalharam quais irregularidades foram cometidas por cada empresa.

As empresas afirmam que estão colaborando com as investigações e negam adulteração nos produtos. Há ainda a suspeita de que os partidos PP e PMDB eram beneficiados com propina.

Até o momento, a Polícia Federal não divulgou um balanço sobre as prisões efetuadas e as que estão em aberto.

A operação contou com 309 mandados, entre ordens de prisão (preventiva e temporária), busca e apreensão e de condução coercitiva.

O início da operação
Denúncias do auditor fiscal federal agropecuário Daniel Gouvêa Teixeira de que carnes estragadas e fora de padrão eram vendidas por frigoríficos da região de Curitiba foram a origem da Operação Carne Fraca, deflagrada nesta sexta-feira (17), na qual funcionários do governo e de grandes empresas do ramo foram presos.

O auditor afirma que só conseguiu investigar as fraudes, em 2014, porque foi afastado de atribuições pelos chefes da Superintendência Federal da Agricultura no Paraná. Ele diz que essa era uma prática comum com profissionais que fiscalizaram as empresas corretamente e incomodavam o esquema.

Políticos e lobistas
Daniel Corrêa Teixeira relata que políticos e lobistas eram vistos "quase que diariamente" na Superintendência Federal da Agricultura, em conversas com os chefes de serviço e superintendentes.

"Recebíamos diariamente visitas de lobistas, de políticos e era para tratar justamente dos interesses particulares das empresas. Isso era muito comum até três anos atrás. Depois da [Operação] Lava Jato, tudo ficou mais discreto", declara.

3 comentários

Adriana Nascimento disse...

Infelismente,não há mais democracia no brasil,e sim, uma dominação de corruptos e bandidos,que para encher os bolços e eleger politicom de suas preferência,para se manter no teto,envenenando até os alimentos para matar o povo,sem ter o direito de pedir clemência.E aí,os militares que foram os assassinos.MEU QUERIDO BRASIL,O QUE FIZESTE DE ERRADO?

Anônimo disse...

Esse país é comandado por uma quadrilha de criminosos de TODOS os partidos... Enquanto o povo tem a briga de direita contra esquerda, "honestos" contra o PT, Esses cafajestes estão nadando de braçada e rindo de nossa cara. Penso que esse país só vai ter jeito na porrada. Quando o povo for para as ruas pra matar políticos, não para pedir que saiam do poder, pois quem entra no lugar é ainda pior. Chegamos ao fundo do poço. E vir dizer que a arma do povo é o voto é balela. Hoje o voto não vale mais nada. Se a elite não está contente com quem é elito, faz de tudo pra tirar do poder... Volto a dizer: chegamos ao fundo do povo e ainda estamos cavando para baixo! Temos de ter uma revolução à la Revolução Francesa nesse país... Cortar cabeças de ladrões! Chega de tantos desmandos!

Anônimo disse...

cerveja alterada, carne podre, frutas e verduras com tudo que é porcaria para ficarem grandes e brilhantes e o problema é a feira livre