Novo ministro prega combate ao “marxismo cultural”
Anunciado como novo titular do Ministério da Educação, o economista Abraham Weintraub é um antigo aliado de Jair Bolsonaro. Tendo trabalhado na equipe do presidente desde a campanha, ele e seu irmão, o cientista político Arthur Weintraub, ajudaram inclusive na elaboração do programa de governo.
Durante a Cúpula Conservadora, evento organizado por movimentos de direita em Foz do Iguaçu, no fim de 2018, Abraham admitiu ser um seguidor das ideias de Olavo de Carvalho. Falando sobre a esquerda, disse que é possível vencer a guerra cultural.
“Como ganhamos deles? Não sendo chatos. Temos que ganhar com humor e inteligência”, explicou.
No vídeo do evento, que ganhou muitas visualizações após a nomeação para o cargo, Abraham critica o “monopólio de ideias de esquerda” no meio universitário. “Um pouco da contribuição que podemos dar é como vencer marxismo cultural nas universidades”, declarou quatro meses atrás na Cúpula. “Essa briga tem de ser lutada”, decretou, sob aplausos dos presentes.
Falando sobre o tempo que estudou na USP, revelou que tinha “coleguinhas que diziam que não aprendiam inglês ou francês” por serem línguas imperialistas. Em uma fala recheada de humor, classificou Fidel Castro de um “playboy” fã de produtos de marcas caras, que deixou Cuba atolada na pobreza. Também criticou Che Guevara, a quem denunciou como racista.
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