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POLÍTICA BRASILEIRA, INFELIZMENTE!



O Brasil do futebol e do Carnaval é também o país das oligarquias e do voto de cabresto. 
Tenho escutado muito por aí que este ano é "O Ano". O ano de  conseguir um contrato, o ano de  fazer a obra, de  conseguir uma licença, de conseguir uma reforma para sua casa, etc. Isso reflete a idéia que a população faz dos políticos brasileiros, não sem justiça, diante da corrupção e da roubalheira que perpetuam a pobreza e ao mesmo tempo dela se alimentam.Mas nas comunidades da vida, algo tem mudado. O compositor Dicró já disse na sua música "O político": 
"Dei cimento, dei tijolo

Dei areia e vergalhão
Subi morro, fui em favela
Carreguei nenê chorão
Dei cachaça, tira-gosto
E dinheiro de montão
E mesmo assim perdi a eleição
Traidor, traidor
Se tem coisa que não presta é um tal do eleitor"

 O perfil de grande parte dos eleitores adeptos dos favores políticos sofreu uma pequena alteração. Hoje , muitos aceitam e até buscam os favores políticos, mas não reconhecem em que lhes concede tais favores um benfeitor. Fingem vender seus votos, mas votam em quem querem, reproduzindo a desonestidade política praticada historicamente de cima para baixo. 
 O voto ideal é o voto consciente, puramente baseado na identifcação do eleitor com o candidato, seja pelas suas propostas gerais, seja pela necessidade de representatividade de um determinada categoria. 
 Nos bolsões regionais de miséria, muitos eleitores vendem seus votos inconscientemente, uma vez que consideram esta prática algo normal e praticada por todos. O voto ignorante se perdoa, mas a venda consciente do voto é imoral uma vez que torna o eleitor cúmplice da degradação da democracia, da corrupção e da miséria.

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