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Plantão Alcaçuz: Facções criminosas ameaçam ‘batalha campal’


Presos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz

Detentos das facções criminosas Primeiro Comando da Capital (PCC) e do Sindicato do Crime do RN ameaçam entrar em confronto campal na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Região Metropolitana de Natal, que é palco de uma rebelião há três dias e foi palco de um massacre de 26 presos no último sábado.
Um vídeo gravado (veja) na manhã desta terça-feira e publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo mostra um policial falando sobre a possibilidade de enfrentamento entre os presos de facções rivais. As imagens mostram barricadas entre o pavilhão 4, dominado pelo Sindicato do Crime do RN, e o antigo pavilhão 5, hoje presídio Rogério Coutinho Madruga, comandado pelo PCC.
O policial, que está posicionado na guarita do presídio, descreve as cenas de tensão. “O negócio aqui está feio demais. De vez em quando a gente atira para não ter um confronto. Porque se tiver vai morrer gente demais. De um lado, tem 400 do Sindicato. Do outro, tem 600 do PCC”, diz o policial. Ele também afirma que há apenas dois agentes no muro e viaturas fazendo ronda do lado de fora para evitar as fugas. “Vai ter que ter o confronto aqui porque não tem condição de a gente segurar”, completa.
Os presos da penitenciária se locomovem livremente pela penitenciária. Muitos deles se encontram em cima do telhado e hasteiam bandeiras e fazem pichações com os símbolos das facções a que pertencem. As grades das celas foram destruídas em um rebelião ocorrida em março de 2015 e, desde então, eles ficam soltos dentro do presídio.

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