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Operação da PF teve como foco principal políticos ligados ao PMDB

A Operação Catilinárias, deflagrada nesta terça-feira (15) pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, teve como foco principal políticos filiados e ligados ao PMDB, partido do vice-presidente da República, Michel Temer, e que detém a maior bancada na Câmara dos Deputados.
Entre os alvos da ação desta terça estão o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), os ministros, Celso Pansera (PMDB-RJ), de Ciência e Tecnologia, e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), do Turismo; e o deputado Federal Aníbal Gomes (PMDB-CE).
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, também encaminhou ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, uma solicitação para entrar na casa do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). No entanto, o magistrado da Corte negou autorização para a Polícia Federal (PF) apreender documentos e outras provas na residência de Renan.
A PF também cumpriu mandado na sede do PMDB em Alagoas, reduto eleitoral de Renan Calheiros. Apesar de não ser alvo direto da operação, a Procuradoria Geral da Repúblicafechou o cerco em torno do peemedebista. Das mais de cinco dezenas de ações da Polícia Federal nesta terça, ao menos duas miraram pessoas ligadas a Renan Calheiros: o deputado Aníbal Gomes e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
Na operação, a PF cumpriu 53 mandados de busca e apreensão em sete estados e o Distrito Federal. Foram cumpridos mandados na residência oficial de Eduardo Cunha, na Diretoria Geral da Câmara dos Deputados e na casa e no escritório do peemedebista no Rio de Janeiro.
Ao menos 12 policiais e três viaturas foram deslocados para a casa de Cunha em Brasília, que fica na Península dos Ministros. Entre os itens que foram apreendidos pela PF está o celular de Eduardo Cunha.

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