Com maus professores, os estabelecimentos de ensino transformam-se em meras fábricas de militantes
"VOCÊ ACHA QUE UM ADOLESCENTE NÃO CONSEGUE PENSAR SOZINHO?"
Esse é o principal argumento daqueles que negam a DOUTRINAÇÃO ESCOLAR.
Pois bem, acredito que um adolescente tenha TOTAL capacidade de discernimento.
Porém, É SUGESTIONÁVEL, como qualquer pessoa
Para ilustrar o raciocínio, vamos citar 2 casos aleatórios. Em 1969, um ex-detento, fruto de uma família desestruturada, somente com instrução básica, arrebanhou alguns jovens para um grupo hippie/alternativo, que ficaria conhecido como "Família Manson".
Os jovens não eram fugitivos ou degenerados. Em sua maioria, eram ótimos alunos, destaques escolares, sociáveis, bonitos, nascidos em famílias de classe média.
Ainda assim, abandonaram tudo para seguir Charles, um psicótico, que pregava a "libertação das prisões mentais impostas pelo capitalismo".
A lavagem cerebral foi tamanha que, após o "líder" ouvir a música "Helter Skelter", dos Beatles, e entender que, nela, havia a "profecia" de uma guerra racial, começaram uma "preparação" para o confronto, que culminou em diversos assassinatos, entre eles o da atriz Sharon Tate, grávida, esposa do cineasta Roman Polanski. Sob o pretexto de "fabricar um crime" e culpar os "Panteras Negras", para acelerar o conflito racial, Charles Manson usou os jovens para uma vingança pessoal contra o "figurão" de Hollywood, sem sujar as próprias mãos.
Enquanto os crimes de Manson aconteciam em Los Angeles, em São Francisco outro "líder" crescia. Embalado pelo combate à segregação racial, o "Reverendo" Jim Jones firmou-se como um pilar da sociedade, caindo nas graças do Partido Democrata e sendo, inclusive, nomeado como membro do Conselho de Direitos Humanos.
Após várias denúncias de irregularidades, fugiu dos EUA, rumo à Guiana, levando aproximadamente MIL seguidores. Essas pessoas, que seguiram o "Pastor", formaram a comunidade de Jonestown, uma "fazenda" socialista auto-sustentável, no meio da floresta.
Com os contínuos abusos do "líder", que motivaram o desejo de "deserção" de alguns membros, criou-se uma situação de tensão que motivou a visita de Leo Ryan, Congressista Americano, que foi assassinado, junto com os 3 membros de sua comitiva, pelos seguidores de Jim.
Devido ao fato, consciente de que a ação não ficaria impune, Jones fez com que 605 ADULTOS, moradores de Jonestown, COMETESSEM SUICÍDIO, VOLUNTARIAMENTE, e ainda ministrassem veneno às 304 crianças residentes. 913 pessoas mortas, em 1 dia, somente com "ordens" do "líder". Ambos os casos retratam a facilidade com que determinadas pessoas caem no "canto da sereia" de alguns charlatães.
E estamos falando, na maior parte, de adultos. Até os seguidores de Manson, ainda jovens, já estavam em idade universitária.
Em ambos os casos, também, os "líderes" foram seguidos ESPONTANEAMENTE, pela livre vontade dos seguidores.
Imaginem, então, o que pode fazer um professor, tendo os alunos como PÚBLICO CATIVO, em uma idade em que, apesar de terem consciência moral, estão desesperados por APROVAÇÃO SOCIAL.
Têm a necessidade de se "encaixar", típica da adolescência. Se Manson, que nunca frequentou uma universidade, e Jones, que se auto-intitulou Reverendo, conseguiram convencer pessoas conscientes a matarem e morrerem, imaginem o "poder" de um educador, graduado, eloquente e portador de todo o respeito social da profissão.
Com maus professores, os estabelecimentos de ensino transformam-se em meras fábricas de militantes. Nada além. "Não tomem quartéis, tomem escolas e universidades.
Não ataquem blindados, ataquem ideias." (GRAMSCI, Antonio)
Pois bem, acredito que um adolescente tenha TOTAL capacidade de discernimento.
Porém, É SUGESTIONÁVEL, como qualquer pessoa
Para ilustrar o raciocínio, vamos citar 2 casos aleatórios. Em 1969, um ex-detento, fruto de uma família desestruturada, somente com instrução básica, arrebanhou alguns jovens para um grupo hippie/alternativo, que ficaria conhecido como "Família Manson".
Os jovens não eram fugitivos ou degenerados. Em sua maioria, eram ótimos alunos, destaques escolares, sociáveis, bonitos, nascidos em famílias de classe média.
Ainda assim, abandonaram tudo para seguir Charles, um psicótico, que pregava a "libertação das prisões mentais impostas pelo capitalismo".
A lavagem cerebral foi tamanha que, após o "líder" ouvir a música "Helter Skelter", dos Beatles, e entender que, nela, havia a "profecia" de uma guerra racial, começaram uma "preparação" para o confronto, que culminou em diversos assassinatos, entre eles o da atriz Sharon Tate, grávida, esposa do cineasta Roman Polanski. Sob o pretexto de "fabricar um crime" e culpar os "Panteras Negras", para acelerar o conflito racial, Charles Manson usou os jovens para uma vingança pessoal contra o "figurão" de Hollywood, sem sujar as próprias mãos.
Enquanto os crimes de Manson aconteciam em Los Angeles, em São Francisco outro "líder" crescia. Embalado pelo combate à segregação racial, o "Reverendo" Jim Jones firmou-se como um pilar da sociedade, caindo nas graças do Partido Democrata e sendo, inclusive, nomeado como membro do Conselho de Direitos Humanos.
Após várias denúncias de irregularidades, fugiu dos EUA, rumo à Guiana, levando aproximadamente MIL seguidores. Essas pessoas, que seguiram o "Pastor", formaram a comunidade de Jonestown, uma "fazenda" socialista auto-sustentável, no meio da floresta.
Com os contínuos abusos do "líder", que motivaram o desejo de "deserção" de alguns membros, criou-se uma situação de tensão que motivou a visita de Leo Ryan, Congressista Americano, que foi assassinado, junto com os 3 membros de sua comitiva, pelos seguidores de Jim.
Devido ao fato, consciente de que a ação não ficaria impune, Jones fez com que 605 ADULTOS, moradores de Jonestown, COMETESSEM SUICÍDIO, VOLUNTARIAMENTE, e ainda ministrassem veneno às 304 crianças residentes. 913 pessoas mortas, em 1 dia, somente com "ordens" do "líder". Ambos os casos retratam a facilidade com que determinadas pessoas caem no "canto da sereia" de alguns charlatães.
E estamos falando, na maior parte, de adultos. Até os seguidores de Manson, ainda jovens, já estavam em idade universitária.
Em ambos os casos, também, os "líderes" foram seguidos ESPONTANEAMENTE, pela livre vontade dos seguidores.
Imaginem, então, o que pode fazer um professor, tendo os alunos como PÚBLICO CATIVO, em uma idade em que, apesar de terem consciência moral, estão desesperados por APROVAÇÃO SOCIAL.
Têm a necessidade de se "encaixar", típica da adolescência. Se Manson, que nunca frequentou uma universidade, e Jones, que se auto-intitulou Reverendo, conseguiram convencer pessoas conscientes a matarem e morrerem, imaginem o "poder" de um educador, graduado, eloquente e portador de todo o respeito social da profissão.
Com maus professores, os estabelecimentos de ensino transformam-se em meras fábricas de militantes. Nada além. "Não tomem quartéis, tomem escolas e universidades.
Não ataquem blindados, ataquem ideias." (GRAMSCI, Antonio)
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