Morte de Agatha é retrato da guerra que mata policiais e outros inocentes no Rio
Queda no número de assassinatos pode indicar que combate está no caminho certo
A morte da menina Agatha Vitória Sales Félix, de 8 anos, assassinada no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio de Janeiro, com um tiro nas costas, dentro de uma van, é o retrato da guerra civil que ainda vive o estado.
Trabalhadores, crianças e policiais que atuam no combate ao crime ainda morrem praticamente todos os dias no Estado. Só neste ano, cinco crianças e 8 policiais morreram durante ações de combate ao crime.
Nos primeiros oito meses de 2019, foram registrados os menores números de homicídios dolosos para o período desde 2013, no Rio de Janeiro. De janeiro a agosto, foram 2.717 vítimas, uma queda de 21% em relação ao mesmo período do ano passado.
Houve aumento no número de mortes em confronto e redução na letalidade das ações policiais em 3%. A polícia retirou das mãos de criminosos 390 fuzis, apreendidos nas operações.
Outros índices que apresentaram queda, foram o roubo a pedestre (redução de 8,4%) e de veículo (diminuição de bj 22%). Já o roubo em ônibus cresceu 7,3% entre janeiro e agosto deste ano, em relação ao mesmo período.
O roubo de carga teve em agosto o menor número em 11 meses. Foram 587 registros no estado. No acumulado de janeiro a agosto, houve uma redução de 18%: 5.277 casos este ano contra 6.440 no ano passado. Os roubos a comércio também caíram; este ano, a diminuição foi de 23,4%.
Já os registros de estupro tiveram crescimento, de 3,4%, passando de 3.479 nos primeiros oito meses de 2018 para 3.592 no mesmo período deste ano.
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