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Esquerda organiza Conferência Advocacy com mais de 40 ONGs



Militantes de esquerda financiados por
 grandes capitalistas realizaram nos dias 9 e 10 de setembro a Conferênica Advocacy, em São Paulo. O evento contou com apoio e presença de dezenas de ONGs que recebem financiamento internacional de Fundações como Ford, Open Society e outras.
Enquanto a direita tenta reagir com formulários do Google e hashtags no Twitter, a Conferência Advocacy contou com 45 palestrantes em dois dias de evento. A Conferência concentra a militância profissional esquerdista vinculada a ONGs de peso contando com apoio do Fundo Brasil de Direitos Humanos. Esse Fundo, que já criou projetos que culminaram com advocacy para criação das audiências de custódia no Brasil, recebeu da Fundação Ford, Open Society e Fundação OAK um montante de 7,37 milhões de dólares entre 2013 e 2017.
Recentemente, um dos projetos do Fundo Brasil de Direitos Humanos conseguiu reverter o recolhimento das apostilas de 8º ano do fundamental com conteúdo de ideologia de gênero, que havia sido determinado pelo governador de São Paulo João Dória (PSDB).
  • Litigância Estratégica, com foco em “judicializar questões sociais” para “impactar a formulação de políticas públicas”;
  • “Mobilização para o Advocacy“, abordando mobilizações de rua com bandeiras vermelhas;
  • “Narrativas em comunicação: como engajar?”;
  • Advocacy Internacional”, entre outros.

Militância e advocacy de esquerda mostram-se bem estruturados

Segundo o site da ONG Gife, na mesa de abertura do evento chamado Advocacy como ferramenta de transformação social, Oscar Vilhena da Faculdade de Direito da FGV em São Paulo “deu o tom do encontro”:
“Estamos frente a um governo voltado à desconstrução do pacto social de 1988. E essa me parece ser a principal causa de advocacy que deve nos mover no momento.”
Já a ativista Edna Jatobá, da ONG Gajop – Assessoria Jurídica às Organizações Populares destacou:
“Quem está fazendo corpo a corpo na base não está ligado nos indicadores de percentuais que precisam ser mobilizados para aprovar um projeto de lei. A luta ali é muito mais imediata, da sobrevivência. Criamos um fórum popular de segurança pública mobilizando duas mil pessoas na base, dialogando sobre o tema. Tiramos 150 propostas da sociedade civil para fazer advocacy. Se a gente não tiver articulação profunda com as pessoas que estão vivendo os problemas que a gente quer mudar, se não houver escuta, parceria, confiança mútua, não vamos fazer nem luta, nem incidência, nem advocacy.

Direita não tem militância

Enquanto a esquerda realiza eventos dessa magnitude, setores da nova direita e os chamados isentões têm criticado propostas de criação de uma militância em defesa do governo de Jair Bolsonaro, mais forte nome na política para representar valores conservadores e fazer frente à esquerda. A direita não goza de financiamento e se restringe a mobilizações pela internet com hashtags no Twitter, blogs pequenos pulvarizados e enfrenta censura e entraves de grandes veículos de comunicação, bem como das redes sociais Facebook e Twitter.

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