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Mãe permitia que filha fosse estuprada pelo padrasto por medo de perder o marido




A Polícia Civil do Amazonas, por meio da Delegacia Especializada em Proteção a Criança e ao Adolescente (Depca), prendeu um homem de 39 anos que estuprava a enteada há uma década. Atualmente, a adolescente tem 16 anos. A prisão ocorreu na comunidade Parque São Pedro, bairro Tarumã, zona oeste, em cumprimento a mandado de prisão preventiva.

As investigações apontam que a vítima começou a ser abusada sexualmente pelo suspeito quando tinha cinco anos de idade.

Conforme a Policia Civil, a equipe de investigação tomou conhecimento da ocorrência policial no mês de novembro de 2018. A ordem judicial em nome do infrator foi expedida no dia 13 de setembro deste ano, pela juíza Patrícia Chacon de Oliveira Loureiro, da 1ª Vara Especializada em Crimes contra Dignidade Sexual de Crianças e Adolescentes. O suspeito foi preso na manhã de quinta-feira (19/9).

Segundo a delegada Joyce Coelho, titular da Depca, os abusos iniciaram durante brincadeiras que o infrator fazia com a menina. O homem cometeu o crime até a menina completar 15 anos de idade.


“Recebemos denúncias anônimas e depois denúncias de familiares dando conta de que essa adolescente vinha sofrendo abuso crônico no seio da família, praticado pelo padrasto, que já tinha uma condenação anterior pelo estupro de vulnerável. O diferencial desta história triste é que a própria mãe entrou em um estado de negação e acabou não trazendo a denúncia, não ouvindo a filha e fazendo ameaças para que ela negasse”, relatou.


A delegada disse ainda que, em depoimento, a vítima relatou que os abusos aconteciam desde os cinco anos, após o padrasto conquistar a confiança da menina, se aproveitando da ingenuidade da criança e fazendo ameaças. Após ela perceber que estava sendo violentada, informou para a mãe, que pediu que ela perdoasse o abusador.

“O depoimento dela e dos familiares são parecidos nesse sentido. Ele foi preso, foi interrogado, indiciado e será recolhido e ficará à disposição da justiça”, disse Joyce Coelho.



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