Em 2007, na gestão de Lula, superintendente da Caixa admitiu o uso de loterias em lavagem de dinheiro
Em 2007, o então superintendente de loterias da Caixa Econômica Federal, Paulo Campos, mesmo rebatendo inúmeras acusações do senador, admitiu que bilhetes premiados estavam sendo utilizados para lavagem de dinheiro.
Disse ele:
“Apesar desse segmento (de loterias) ser utilizado para lavagem de dinheiro em todo o país e em qualquer parte do mundo, é onde está havendo maior índice de redução de utilização”.
Na ocasião, Paulo Campos considerou “requentadas” as denúncias apresentadas pelo senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que, com base em relatórios do Coaf repassados ao Ministério Público, denunciou a existência do esquema.
Campos isentou a CEF de responsabilidade pelas fraudes e não quis especular sobre como os lavadores localizam os donos dos bilhetes premiados para comprá-los.
"Não há fraude nas loterias federais. Os indícios tratados na denúncia ocorrem em ambiente externo à Caixa", completou o superintendente, sugerindo que os lavadores identificam os donos de bilhetes premiados do lado de fora das agências e efetuam a negociação com o objetivo de lavar dinheiro sujo.
Nenhum comentário
Postar um comentário