Violência: o caso da menina morta por mãe e padrasto após fazer xixi na cama
Irritados porque foram acordados com o choro da menina de 4 anos, a mãe e o padrasto a espancaram até a morte.
O corpo de Lupita foi abandonado na avenida Bordo de Xochiaca, em Nezahualcóyotl, no México. Ela foi encontrada enrolada em um cobertor, vestida apenas com uma camiseta verde e meias vermelhas.
O caso da menina de "meias vermelhas", como ficou conhecido na imprensa local, chocou o país em março de 2017.
A sentença, de acordo com os jornais locais, diz que o casal "foi considerado culpado pela morte da menina de 4 anos", cujo corpo apresentava sinais de abuso, "várias lesões e não foi reivindicado por ninguém".
O juiz também ordenou que a menina fosse registrada como Guadalupe Medina Pichardo, uma vez que aos 4 anos não tinha certidão de nascimento. Era chamada apenas de Lupita pela família.
Além disso, seus três irmãos receberão bolsas de estudo para que possam continuar estudando.
O trabalho da ativista de direitos humanos Frida Guerrera foi essencial para desvendar o crime.
Ao saber do ocorrido, ela se empenhou em identificar a vítima, que já havia sido sepultada, uma vez que o corpo não havia sido reivindicado por ninguém.
Meses depois, o corpo de Lupita foi identificado por suas tias Marina e Luz María, informou o site mexicano Animal Político.
Nenhum comentário
Postar um comentário