Ensino de História deixa de ser obrigatório para que ninguém se lembre dos dias atuais
A reforma do ensino médio foi aprovada na última quarta-feira pelo Senado e segue para sanção do presidente Michel Temer. De acordo com o conjunto de novas diretrizes para o ensino médio, tudo o que será lecionado vai estar dentro de cinco áreas apresentadas, que são chamadas de “itinerários formativos”.
Uma imagem postada pelo perfil oficial do Senado Federal no Twitter mostra as disciplinas que permanecem obrigatórias e as que serão optativas, conforme oferecidas por cada escola, e que serão escolhidas pelos próprios alunos. Veja:
Uma das duras críticas feitas à reforma é que, as disciplinas História e Geografia, presentes no itinerário Ciências Humanas e Sociais aplicadas, deixam de ser obrigatórias e passam a ser optativas. Em resposta às críticas, o Governo disse que “tiramos História da grade para que ninguém se lembre dos dias atuais”.
“Imagina só os alunos tendo que entender e se lembrar de tudo o que aconteceu no Brasil nos últimos meses? É cruel. Os alunos que quiserem, poderão optar por isso, mas a culpa não será nossa, já que nosso dever é fazer com que o ambiente escolar seja um ambiente seguro” disse Mendonça Filho, ministro da educação.
Ele ainda reforçou que não é necessário aprender História na escola, pois todos os estudantes do país estão tendo aulas práticas de História diariamente.
“Eles aprendem impeachment e golpe na prática, apanham da PM, vêem queda de presidente, caos na economia, tudo isso sem ter que se limitar aos livros. É o melhor momento da história para se aprender História”.
Nenhum comentário
Postar um comentário